Exposição Imagens da Nossa História

Ilustração de Revel de Macedo, representando a posse, por parte dos monges beneditinos, das terras situadas no Tijucuçu, as quais foram doadas a eles pelo Capitão Duarte Machado, em 1631. A fazenda beneditina de São Caetano, originada desta doação e da realizada pelo bandeirante Fernão Dias Paes, em 1671, além de outras aquisições observadas no século 18, desenvolveu-se em parte do território que ficou conhecido, até meados daquele século, como Tijucuçu, palavra de origem indígena que significa grande lamaçal, barreiro grande Crédito/MARTINS, José de Souza. São Caetano do Sul em IV Séculos de História. São Paulo: Saraiva, 1957, p. 49.

Fiéis na entrada da Matriz Velha, no dia 13 de junho de 1908, momentos antes da saída da procissão em louvor a Santo Antônio. Essa imagem é o registro fotográfico mais antigo de que se tem notícia a respeito do templo

Corpo Musical Casa de Savoia. Dirigida pelo maestro Gioacchino Capocchi e mantida pela Sociedade de Mútuo Socorro Principe di Napoli, foi a primeira banda de São Caetano. Era presença obrigatória nos festejos locais, principalmente os organizados ao redor da Matriz Velha, como o animado e tradicional ciclo de quermesses iniciado com as comemorações de Santo Antônio, prosseguindo com as de São João e de São Pedro, e encerrando-se com as dedicadas a São Caetano

A partir de 1888, com a queda da produção agrícola, no então Núcleo Colonial de São Caetano, principalmente a sofrida pela vitivinicultura, uma parte da população passou a dedicar-se a atividades econômicas consideradas, até então, marginais, como a extração de carvão vegetal, madeira e barro. As primeiras olarias surgiram nesse contexto histórico. Nesta imagem da década de 1910, a olaria de Benedito Moretti

Proprietários e funcionários da Fábrica Pamplona, no início da década de 1910, nas dependências da indústria. Instalada em uma área de 40 mil metros quadrados, produzia sabão, velas, graxas e óleos lubrificantes. Em meados da década de 1910, a Pamplona foi adquirida pelo grupo Matarazzo

Vista geral das instalações industriais do grupo Matarazzo, no Bairro da Fundação. Na década de 1910, o grupo iniciou, em São Caetano, a instalação de um conjunto de fábricas, cuja produção destacava-se pela diversidade e auto-suficiência, compreendendo desde os segmentos químico e de energia até os ramos têxtil e de louças

Linha de montagem de um Sedan, na General Motors, em 1938. Após produção inicial em galpões alugados situados na Avenida Presidente Wilson, no Bairro do Ipiranga, em São Paulo, a GM começa uma nova etapa de sua história no Brasil, com o início, em 24 de setembro de 1927, da construção de suas instalações em São Caetano do Sul. No dia 12 de agosto de 1930 sua inauguração oficial foi observada

Entrada principal da Cerâmica São Caetano. A origem histórica dessa empresa encontra-se na Cerâmica Privilegiada, cujas atividades, na cidade, iniciaram-se em 1913. No dia 19 de fevereiro de 1924, já sob o comando de Roberto Simonsen e Armando de Arruda Pereira, adota o nome oficial de Cerâmica São Caetano S/A, iniciando uma nova fase de sua história e protagonizando o crescente processo de industrialização que incidiu, a partir da primeira metade do século passado, sobre a localidade

Aspecto parcial da Avenida Conde Francisco Matarazzo, um dos principais centros comerciais de São Caetano do Sul. Já a partir da primeira metade do século passado, começou a abrigar importantes estabelecimentos dos mais variados ramos e segmentos. À direita, na esquina com a Rua Serafim Constantino, o prédio da Casa Weigand, tradicional loja de ferragens da cidade

Aspecto parcial da Rua Manoel Coelho, outro importante centro comercial da cidade. À direita, a Rua Alagoas. Foto da década de 1950

Em abril de 1948, uma Comissão de Autonomistas entregou, na Assembleia Legislativa, um memorial com 5.193 assinaturas requerendo a realização de um plebiscito em São Caetano, por meio do qual a população manifestaria a sua posição em prol ou não da independência política do então subdistrito sancaetanense em relação a Santo André, município ao qual se encontrava atrelado

Posse de Ângelo Raphael Pellegrino, primeiro prefeito de São Caetano do Sul, e dos vereadores da primeira legislatura do município. A cerimônia ocorreu em três de abril de 1949, na Câmara Municipal. Da esquerda para a direita: o vereador Moysés Chapeval, Ângelo Pellegrino, Accácio Novaes (presidente da Câmara), João Dal’Mas, Anacleto Campanella e o vereador Vitório Marcucci

Vereadores da primeira legislatura de São Caetano do Sul (1949-1953). Os edis que a compuseram foram os seguintes: Accácio Novaes, Alfredo Rodrigues, Antônio Dardis Netto, Arlindo Marchetti, Arthur Zago, Bento Vellannes Regis, Concetto Constantino, Genésio Carlos Alvarenga, Geraldo Cambaúva, Giácomo Garbelotto Netto, Jacob João Lorenzini, Jordano Pedro Segundo Vincenzi, José Lopes Filho, Láuriston Garcia, Luiz Rodrigues Neves, Mário Rades, Moysés Chapeval, Olga Montanari de Mello, Oswaldo Bisquolo, Oswaldo Samuel Massei e Vitório Marcucci

- O prefeito Ângelo Raphael Pellegrino assinando a Lei Municipal n. 1 de São Caetano do Sul, no dia 14 de abril de 1949. Ao seu lado, Benedito de Moura Branco, chefe de Gabinete

Vereadores e suplentes da pioneira legislatura de São Caetano do Sul (1949-1953), na primeira sede da Câmara Municipal, na Rua João Pessoa. Em pé, a partir da esquerda: Antônio Moreno Rodrigues, Antônio Barbosa da Silva, Jacob João Lorenzini, Láuriston Gracia, Genésio Carlos Alvarenga e Oswaldo Bisquolo. Sentados, a partir de esquerda: Oswaldo Samuel Massei, Alfredo Rodrigues e Bernardino Borges de Salles

Da esquerda para a direita: Casseb, Antônio Caparrós Guevara, Anacleto Campanella e Otávio Tegão, no bar Santos, em 8 de dezembro de 1952, um dia depois da realização das eleições municipais que apontaram Campanella prefeito de São Caetano, para o período 1953-1957

- Jantar no Rotary Clube em homenagem aos vencedores do pleito municipal de 24 de março de 1957. Da esquerda para a direita: Ebe Ventura, Fábio Ventura, Milton Evaristo dos Santos e Oswaldo Samuel Massei, eleito prefeito de São Caetano do Sul para o mandato de 1957 a 1961

No dia 27 de agosto de 1962, o presidente da Câmara dos Deputados, Pascoal Ranieri Mazzilli (ao centro), esteve na cidade para inaugurar seu comitê eleitoral, por ocasião de sua candidatura à reeleição. Dentre as autoridades que compareceram ao evento, realizado na Rua Manoel Coelho, 548, merecem destaque Lauro Gomes de Almeida, prefeito de São Bernardo do Campo (à direita de Mazzilli) e Anacleto Campanella, em seu segundo mandato à frente da prefeitura de São Caetano do Sul

- No dia 27 de dezembro de 1965, o governador de São Paulo, Adhemar de Barros, esteve em São Caetano do Sul para a inauguração do prédio atual da Escola Estadual Alfredo Burkart, na época, denominada Ginásio Estadual de Vila Gerty. Na ocasião, ocorreu também o lançamento da pedra fundamental da Delegacia de Polícia e do Centro Educacional do Parque Santa Maria, cujas atividades desenvolveram-se no espaço onde hoje se encontra a EMEF Eda Mantoanelli. Da esquerda para a direita: o prefeito Walter Braido (em seu primeiro mandato), sua esposa, Maria Braido, Adhemar de Barros e sua esposa, Leonor Mendes de Barros

Em 1973, o ministro dos Transportes, Mário Andreazza, esteve em São Caetano do Sul para participar da inauguração da atual Estação Ferroviária. Na foto, o ministro aparece em primeiro plano, ao lado do prefeito Walter Braido, então em sua segunda gestão municipal, iniciada em 1º. de fevereiro de 1973 e encerrada em 31 de janeiro de 1977

No dia 11 de março de 1975, Laudo Natel, então governador de São Paulo, visitou a cidade, em virtude da inauguração da Creche Zilda Natel. Na foto, aparecem também: padre Olavo Paes de Barros Filho (à direita do governador), o prefeito Walter Braido e o vereador Sebastião Lauriano dos Santos

Em fevereiro de 1980, Franco Montoro, então senador pelo Estado de São Paulo, esteve no município para participar de um evento no São Caetano Esporte Clube. Raimundo da Cunha Leite, prefeito de São Caetano, na ocasião, aparece discursando

Templo da Paróquia São Caetano, a popular Matriz Velha, em 1927. Esse templo começou a ser construído em 1883, no local em que existiu a capela da Fazenda Beneditina de São Caetano, erigida em 1772 sobre outra, edificada entre 1717 e 1720. Até sua inauguração, ocorrida, provavelmente, em 13 de junho de 1908, estendeu-se um período de mais de duas décadas

Templo da Paróquia Sagrada Família em construção. Sua história encontra-se ligada à da Paróquia de São Caetano. Criada em março de 1924, por decreto de D. Duarte Leopoldo e Silva, então Arcebispo Metropolitano de São Paulo, a paróquia do Bairro da Fundação mostrou-se pequena para comportar o crescente número de fiéis. Diante de tal realidade, os padres estigmatinos José Tondin e Alexandre Grigolli (na ocasião, coadjutor da paróquia) começaram a tomar as providências necessárias ao erguimento de um templo de proporções maiores. Assim, no dia 17 de agosto de 1930, a pedra fundamental da já então chamada Matriz Nova foi lançada. No mês de março de 1932, quando padre Alexandre Grigolli já estava ocupando o posto de pároco de São Caetano, as obras de construção do templo foram iniciadas

Antiga Estação Ferroviária de São Caetano do Sul, em 1950. Demolida em 1970 para a construção da atual, ela apresentava um pontilhão que unia os dois trechos da Avenida Conde Francisco Matarazzo

Antiga Praça 1º. de Maio, em foto da década de 1950. Ao fundo, a Rua Manoel Coelho e, à direita, a Avenida Goiás, antes de sua ampliação. Naquela época, o município possuía algumas áreas desocupadas, como bem atesta esta imagem. Tal situação não tardaria a modificar-se, em razão do acelerado processo de urbanização que vinha sendo observado no território sul-sancaetanense

Viaduto dos Autonomistas. Ponto de ligação entre os bairros da Fundação e Centro, foi inaugurado em 28 de julho de 1954

– Cine Max, em foto da década de 1950. Inaugurado em outubro de 1944, num imponente edifício de características neoclássicas situado na Avenida Conde Francisco Matarazzo, pertencia à família de Maximiliano Lorenzini

Vista panorâmica, com destaque para o Paço Municipal e a Concha Acústica. Projetadas pelo arquiteto Zenon Lotufo, ambas as obras foram inauguradas em 19 de março de 1961, no final do primeiro mandato do prefeito Oswaldo Samuel Massei. Símbolo da modernidade, o edifício do paço tornou-se um cartão postal da cidade e referência para os demais paços da região. O seu projeto, apresentado em 1958, foi idealizado para formar um verdadeiro centro cívico, com os três Poderes unidos em um único local

– Aspecto da Avenida Goiás (no trecho entre a antiga Concha Acústica e a Rua Amazonas), durante as obras para a sua duplicação, na década de 1970

Ficha técnica

A Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul apresenta a mostra virtual Imagens da Nossa História, que comemora os 145 anos da cidade, celebrados em 28 de julho.